O amor começa verdadeiramente em Deus, depois, por condição e condução d'Ele, aquele quem ama desce amando a si mesmo, e ao próximo como a si mesmo; e neste triângulo amoroso nada cafona ou clichê, volta-se todo o amante amorosamente ao próprio Deus, amando-o incondicionalmente como um filho quem ama a mãe, ou uma mãe quem ama o filho, sem pretensões de um pai ao filho, ou dum filho ao pai.
Nesse sentido, veja..., amar é um milagre. Uma ação de Deus no mundo e que, com a qual, a humanidade ama dentro das suas possibilidades ou especialidades, mas que, sempre, começa em Deus e terminará no próprio Deus, para que assim seja: verdadeiro.
É diferente do amorzinho. Esse começa na humanidade e terminará na humanidade, para que assim seja: falso; ora com Caim apedrejando o seu irmão Abel cheio de uma inveja homicida; ora com a mentira de loucos dispostos a levar ao cabo as suas ideias paradisíacas, mesmo que, nesse planejado vivo processo da vida, tenham de exterminar uma centena de milhão de pessoas.
De um crime doloso, mas simples; até destruir o presente sob autoridade dum futuro que ninguém sabe como vai ser...
Vale tudo; menos o amor.