O trabalho é digno do ser, especialmente do ser humano.
Trabalhando servimos ao nosso próximo em alusão, nem que seja marginal, ao Mandamento, enquanto que ganhamos em paga a chance de sustentar a nós mesmos e a quem amamos.
É o que gosto de pensar quando me sinto angustiado por estar, vezes mais, em um emprego ruim.
Nesse sentido, quando trabalhamos ao contrário de que se o fizéssemos servindo ao nosso próximo, mas lhe tirando ou prejudicando, mesmo que ganhemos em paga a chance de sustentar a nós mesmo e a quem amamos, não trabalhamos, senão para impedir que nosso próximo se autossustente e a quem ama.
Tanto pior do que se apenas não trabalhássemos.
É o que gosto de pensar quando a tentação me faz crer que posso me dar bem às custas dos outros.
E daí que o ser humano pode fazer do trabalho uma indignidade.