Só para constar... Não. As crônicas que cá escrevo como que formatadas a resenhas, são na verdade crônicas mesmas. Quero dizer: não deixam ser resenhas, mas também não deixam de crônicas.
Todo bilionário é um milionário (também milionário).
Um bispo também é padre ou presbítero. Porém, um milionário não é um bilionário
necessariamente, nem um padre bispo. Neste blog, que mais me serve de
diário não tão jornalístico cujo conteúdo é aquilo que quero mostrar tal como
não o quer a política brasileira os seus podres, reside o mesmo padrão
hierárquico, ou quase.
Tudo que cá publiquei até o momento chamo ‘crônicas’,
porque além de ser aquilo que ouço, vejo e experiencio, tem querendo ou não uma
notinha jornalística a despeito da ausência da qualidade diária e pressuposta
com que os escrevem. E é pessoalíssimo.
O que faz deste blog, vejamos, um jornal ultra mega nichado. Um verdadeiro da blogosfera ‘2000’ e feito por um adolescente mirrado, movido a jogos eletrônicos e Cheetos —, se não fosse a impugnação de eu ser seu diretor-executivo, editor-chefe, redator e revisor, e sobretudo mui jovem; uma rápida pesquisa com que podem muitos averiguar a data de início do blog buscando pela primeira publicação, que não é difícil de achar tal como o é em entendê-la, também não ajuda. Já o assunto se é variado e despretensioso, além de breve e portanto com baixo enfado provável, também pode ser sério e um só. E já ando longe da puberdade e má nutrição.
Mas a casca é boa e engana; a do blog tanto quanto a minha.
Voltando ao assunto ‘crônicas; ser ou não ser’, eis o
que farei: adicionarei a tag ‘crônica’ a todas o mais publicações
perfeitas e futuras, a mostrar meu comprometimento com o nicho cá contraído,
quando for eu o narrador em minha singularidade e só minha, abstendo-me de no
momento mimetizar quem quer que seja ou fosse.